Parei de escrever quando me beijaste

Bebo-te rosa! Corpo e alma doce perfume

beijo os pensamentos entre seios expelidos

sou silfo em corpo de anjo onde somos lume

dos Célticos gritos escritos na surdez dos gemidos…

Saltarilhei nos abraços recíprocos da nudez

carecido de chão meu desejo se te ajoelha

banqueteando-se do néctar casto de sisudez

de quem bebe oculto lábios cor de groselha…

Oh silêncio não mintas! Só existes no surreal

dos beijos que amaram bocas selvagens e infinitas

e mesmo assim és profano, sedutor e leal

nos duetos com o prazer…não me mintas…..

Desorganizadores lábios cor de púrpura viva

perturbam-me as insônias profanas…quero mais!

libidinosas as palavras fazem-te instintivamente lasciva

e as páginas não são desfolhadas jamais…

Febo
Enviado por Febo em 27/12/2017
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