K A N I N A
KANINA
Ela usava um véu
de lágrimas
descobriu o medo
do homem de barro
O puro malte das pernas
poderia ser invadido
servido inalado
poderia ser sentido
como flores como as dores
Como o inferno gosta
de cuspir a verdade
dos anjos no jardim
esquecido atras da capela
suas mãos e o pecado
A pulsação do falo
nos olhos da beata
floresce o fogo escondido
Ela gostaria de ter nascido
estupida encarnada
como os ramos entrelaçados transando
por seculos no tronco
Descobre o véu
Descobre o céu
Descubra a lua...
...eu deveria ter sido bruxa!!