Amor


 
A estrada era longa e tão larga, já a mente era estreita demais, não podia imaginar o seu final. Da restrita gaiola, para aquela estrada, ela esticava o seu olhar, num gesto quase inútil remexia as asas imaginárias, olhava para o céu e sua imensidão! Consciente, de que nem pernas tinha para caminhar. Dentro, havia telas em branco, pincéis, tintas, havia também um coração pronto para amar, no fundo ela sabia que  em algum lugar ele existia. Quando naquela noite, assim do nada ele apareceu, aos poucos foi despertando o amor, abriu o seu coração, a sua mente. Depois dele, a descoberta de tantas ilusões, até hoje de mais ninguém ela quis saber, ele entrou em sua vida para sempre, ela nunca mais o esqueceu, mas conseguiu seguir sendo uma mulher com outra mente, não o teve nunca em seus braços, mas o carrega  feito um lindo sonho, dentro da sua alma, assim ela passou a pintar o seu amor.

                                            
                           
                                                                                   
                                               
 
 







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Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 25/12/2017
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