Feliz Natal

E o coração humano cada vez mais duro,

Por entre o ego e a vaidade a hipocrisia.

O amor a cada dia é assassinado, não

Mais se sabe o que é amor!?

E a vida custa muito caro, e a gente

Sempre se mostra não ter valor.

E o Natal nem sempre é de alegria,

O mundo em guerra, seres pedindo paz,

Gente passando fome,

E o Papei Noel não desce pela chaminé

Para entregar presentes

Para o rico e muito

Menos para o pobre,

Mesmo assim tudo tem suas diferenças.

Bombardeios, tiroteios, carnificina humana,

Desgraça alheia, miséria,

Descaso social - O mundo perdido,

E pouco se importa,

Os seres se mordem,

Matar parece que se tornou "humano",

E sempre há um dia especial,

Dejejo de Feliz Natal,

Nem sempre é dado com amor,

De coração - a falsidade

Muitas das vezes se encontra no olhar.

E se pudessemos nascer novamente

Viver a vida e amar a vida,

Viver a vida, e respeitar a vida,

Viver a vida, saber os limites - e ter consciência,

Viver a vida, e viver um pouco de tudo

Consigo mesmo e com todos.

Matar o preconceito dentro de si,

Matar tudo aquilo que é capaz de matar

Os outros e a si mesmo,

Ter misericórdia, compaixão,

Sentir o que o outro sente,

Amenizar as dores, perdoar,

Amar, brincar, abraçar...

E o Natal não é mais o mesmo,

O natal é o dia que morre e renasce,

As espécies deveriam amar

Uns aos outros eternamente.

E toda a fé somente é digna

Se nela existir amar,

Caso contrário toda sua fé

Pode se tornar uma doença.

Minha sociedade está doente

Na fé, muito se deixaram levar

Pelas palavras, cegaram os olhos,

Se acomodaram...

E dizendo ter fé, não deixam de lado

A vaidade, o ego, a falácia.

As igrejas das espécies

Deve ser o universo,

E não palácios,

Construído pelo suor dos

Que nada tem,

Para o sustento dos usurpadores

De ideia, senhores

Do sistema, comprados pelo Estado.

E Cristo foi um ser simples,

A espécie humana - tola

Sempre quer ser mais

- Falta humildade na gente!

- Falta simplicidade na gente!

- Falta amor entre a gente!

Não sei mais o que pode vim

Lá na frente, a juventude perdida

Formando uma nova política,

Ou a juventude rica e podre dominando

A juventude perdida (tudo tem a sua diferença),

A gente tem que limpar a sujeira deles,

A gente tem de ser analfabeto,

A gente tem de viver no desequilíbrio,

É o que o sistema pedi,

A gente é escravo do sistema,

Nossa opção? A rebeldia em nosso olhar,

E o medo também...

A tristeza, e a falsa felicidade nos bares

E bordéis da vida.

E o fim do mundo?

O fim provocado

Pela própria espécie!

E o fim do mundo?

Quem liga? As pessoas

Matam e se matam!

E o fim do mundo?

Que mundo vivemos?

(Lágrimas presas por dentro)

(Sufocado).

Valter Bitencourt Júnior
Enviado por Valter Bitencourt Júnior em 24/12/2017
Código do texto: T6207116
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