Por onde anda minha velha e insensata loucura?
Por onde anda minha loucura?
Ah! Por onde será que anda a velha insensatez?
Volte a mim insanidade tão louca e venha beber céus
de mil cento e setenta e sete cometas órfãos...
Me deixe morrer sorrindo inescrupulosa sanidade;
quero deitar em uma campa de novas estrelas
com um cálice de vinho em minha lápide...
“In vino veritas”...
Por onde anda minha loucura?
Ah! Por onde anda minha imarcescível insanidade?
Volte a mim insensatez tão louca e venha beber noites
em cadinhos de alquimias esquecidas pelo tempo...
Seiscentos e sessenta e seis dias impróprios
esperando o raiar de um poema inadequado
com um cálice de vinho em minha lápide...
“In vino veritas”...