Confabulando o Eu
Tentei abraçar a noite e beber as estrelas
confabulei com cizânia meus paradigmas cósmicos
adentrei meus próprios medos e defeitos
e naveguei em um rio de águas parnasianas;
foi em vão, pois o coração é tolo e devaneia
sobre realizações inóspitas e amores platônicos
mas, a poesia conspira fulgida sobre todas as mortes
e, as dores imagináveis são inexpressivas.
Por longínquas retas tortas desvelei o eu
então, descobri o inverso dos temores irreais
sofrimentos e inconcretudes são passageiras
pois, o inimaginável é o possível dos mistérios...