A POETISA NA COZINHA
A POETISA NA COZINHA
Mário Osny Rosa
A poetisa na cozinha
A cortar aquela cebola.
Naquela lida sozinha
Já fica até mesmo tola.
Logo começa a chorar
Começa a sentir o sulfurado.
Seus olhos a lacrimejar
Com aquele dolorido perfume.
Como se sente sozinha
Tudo vai cozinhando.
No centro daquela cozinha
E sua mente pensando.
Caricias do seu marido
Com um beijo ardoroso.
Quando chega é servido
Com quitute saboroso.
Ao receber elogios
Do seu querido amado.
Sente até calafrios
Quando está do seu lado.
São José/SC, 23 de agosto de 2.007.
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