PEDAÇO DE GIZ
Meu País... Ah meu País!
O que é, meu País?
O que é meu País, a cada tempo
nesse tempo, se não....
Um amontoado de confusão.
Confusões, feitas pelos seus mandões.
Primeiro... O deslize do descobrimento,
entre ordens do imperialismo, com mandos
de agregamento e amplidão de espaço e
surrupiação das riquezas naturais.
E essa feita, fora feita junto a escravatura
e logo desencadeou outras feitas e outros
mandos como por exemplo...
Ditadura, militarismo e agora a filha de tudo,
essa; gananciosa e toda remendada democracia.
É n'ela, que mandantes votados se sente no
poder de emendar e remendar as leis para
que seus remendos lhes tampem os rasgos
e beneficiem em suas manobras falcatruas
nuas e suas faltas de ética e honras...
Surrupiando de cá, e depositando p'ra lá.
Ah democracia! Tão falada! Toda bordada...
Cheia de cores acinzentadas e horizontes
turvos, cheia de postos e impostos,
impregnada de comandantes roucos!
Esse meu País... Ah esse País!
Esse País e seus diretrizes felizes...
Governam um povo ingênuos e inocentes
com a velha chibata, dando e ditando golpes
infelizes, e todavia rascunhando leis, com seus
velhos e conhecidos pedaços de giz.
Antonio Montes