A Condessa quer um genro

Da condessa é a filha

Que precisa se casar,

Mas não há rapaz direito

Que a possa namorar

E a coitada de sozinha

Pode até desatinar

Vivo só sem ter família,

Pela estrada a caminhar,

Sem um lar sem aconchego,

Hoje aqui hoje acolá;

Acho que já é tempo e hora

De parar pra descansar

A condessa quer um genro

E eu preciso de um lar;

Eu - já chega desta vida

De conversa com luar.

Acho aqui acaba a história

E outra está por começar.

(Pitangui, MG, 1981)

William Santiago
Enviado por William Santiago em 20/12/2017
Reeditado em 22/12/2017
Código do texto: T6203607
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