UM SER ILUMINADO
Aquele rio de luz todos os dias próximo das sete horas,
Chegava adentando o portão e dirigindo-se à porta,
Com movimentos suaves como raios de sol
Que com beleza passa por entre folhagens e vai avante,
Serena como uma pluma al vento era belo,
Adentrava a porta e com maestria invadia o corredor,
Para com um sorriso iluminar meu dia e minha vida,
Era angustiante esperar o amanhecer seguinte,
Para visualizar novamente aquela cena,
Chorei ao esperar em vão, não ver mais o sonho de luz,
Que se foi a noite e não mais retornou,
Aquele calor da emoção agora era um sentimento gelado,
E a luz ficou ofuscada pelo nublado do tempo,
E a porta ficou a espera e eu com a dor,
Era o destino me acordando de um longo sonho.