Quantas vezes

Quantas vezes gostaria de ter escrito...

Canções que não foram feitas para mim.

De tocar uma flor e seu polem germinar

encantos.

Quantas vezes quisera meus sonhos

sair do anonimato medo gritando...

liberdade com o canto dos pássaros

em sinfonia.

Os perfumes cuja essência teriam

rastros dos meus ainda promissores

sonhos encantos realizados...

Quantas vezes admirando o teto

do mundo...

Revi as ressonâncias de meus pensamentos

divagarem em fantasias.

Quantas vezes estive nos braços das saudades

absorvendo traços quase inócuos de passados

idos, ainda agora parte de mim...

Terezinha Dias Rocha
Enviado por Terezinha Dias Rocha em 19/12/2017
Reeditado em 19/12/2017
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