PALAVRA SUBLIME
Sublime palavra
Empenhada com razão.
Louca, sem compaixão.
Nenhum pergaminho a lavra,
Com suficiente conotação.
Branda, ela confessa,
De que não há pressa,
Em confrontar opiniões,
Uma vez que os corações,
Já partiram em debandada
Como pombos em revoada.
Cálida, como brasa,
Afasta tudo e arrasa,
Com toda a contradição.
Aquecida na sua paixão,
Inventa um novo sofrimento,
Trás consigo este invento,
E coloca na minha mão.
Tácita, fica implícita.
Mas de forma explicita,
Readquire todo seu valor.
Agora, que eu pensava supor,
Conhecer todas as respostas,
Vem a mim com propostas,
Perguntando sobre o amor.