Nada, Apenas Nada
Apenas nada das sobras do meu prato
Nada que não fosse digerido pela fome
Nada de pão, nada de arroz e de feijão
Apenas nada das iniciais do meu nome
Apenas nada das obras do meu relato
Nada além de traços entre parágrafos
Nada de palavras, nem do meu retrato
Apenas nada de rugas, de dois pontos
Apenas nada do ícone, nem do símbolo
Nada chagado no muro, nem de grafite
Nada nas têmporas, nem nos temporais
Apenas nada, nem a tosse de bronquite
Apenas nada das sobras do meu prato
Nada que não fosse digerido pela fome
Nada de pão, nada de arroz e de feijão
Apenas nada das iniciais do meu nome
Apenas nada das obras do meu relato
Nada além de traços entre parágrafos
Nada de palavras, nem do meu retrato
Apenas nada de rugas, de dois pontos
Apenas nada do ícone, nem do símbolo
Nada chagado no muro, nem de grafite
Nada nas têmporas, nem nos temporais
Apenas nada, nem a tosse de bronquite