Livrai-nos Senhor!

Da morte que não mata

do acaso sem casos

da vida sem vida

da presença sem a ausência

Livrai-nos! Senhor!

Da sono sem o devaneio

da noite sem o poema

do dia sem o notívago

da lágrima sem o sorriso

Livrai-nos! Senhor!

Da rosa sem o espinho

da esperança sem a espera

do agora sem o antes

e do depois sem o agora

Livrai-nos Senhor!

Da ideia sem o ideal

do troféu sem a conquista

do real sem o metafísico

e do humano sem o divino

Livrai-nos! Senhor!

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 15/12/2017
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