QUANDO CALAR A VOZ DO POETA

Quando calar a voz do poeta,

Suas lágrimas secarão de dor,

Seus poemas serão desconexos,

E a brisa que outrora acalentava irá embora,

O silêncio da noite será uma tortura,

E a escuridão invadirá sua alma,

Quando calar a voz do poeta,

Seus poemas serão de dor,

A crise do amor silenciará seu grito,

E a esperança se irá com a tempestade,

As palavras do poeta terão a cor do adeus,

Seus poemas manchados com a lágrima,

E o seu presente se prolongará,

Invadindo o futuro de uma forma surpreendente,

Quando calar a voz do poeta,

Então direi que em vida, morri,

Porque a seiva do amor se foi,

O que antes trazia alegria agora traz o silêncio,

O silêncio do poeta que eternizou gritos de amor,

E que amando poetizava e chorando amava.

Quando calar a voz do poeta.

Saber-se-á que nele morreu algo.

(Autor: O Poeta da Solidão)

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 15/12/2017
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