QUANDO CALAR A VOZ DO POETA
Quando calar a voz do poeta,
Suas lágrimas secarão de dor,
Seus poemas serão desconexos,
E a brisa que outrora acalentava irá embora,
O silêncio da noite será uma tortura,
E a escuridão invadirá sua alma,
Quando calar a voz do poeta,
Seus poemas serão de dor,
A crise do amor silenciará seu grito,
E a esperança se irá com a tempestade,
As palavras do poeta terão a cor do adeus,
Seus poemas manchados com a lágrima,
E o seu presente se prolongará,
Invadindo o futuro de uma forma surpreendente,
Quando calar a voz do poeta,
Então direi que em vida, morri,
Porque a seiva do amor se foi,
O que antes trazia alegria agora traz o silêncio,
O silêncio do poeta que eternizou gritos de amor,
E que amando poetizava e chorando amava.
Quando calar a voz do poeta.
Saber-se-á que nele morreu algo.
(Autor: O Poeta da Solidão)