AVENIDA E MAR

AVENIDA E MAR

A avenida morre na praia

Onde também morre o mar

Ambos em areia

Que recebe corpos quase nus

A procura de prazer

E corpos quentes queimados

Em encontros fortuitos

Ou marcados

De preguiça espaçosa

De exercícios corporais

De olhos famintos

De todos instintos

Até o por do sol

Que a todos despede

Marcando encontro

Para amanhã de manhã

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 15/12/2017
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