AVENIDA E MAR
AVENIDA E MAR
A avenida morre na praia
Onde também morre o mar
Ambos em areia
Que recebe corpos quase nus
A procura de prazer
E corpos quentes queimados
Em encontros fortuitos
Ou marcados
De preguiça espaçosa
De exercícios corporais
De olhos famintos
De todos instintos
Até o por do sol
Que a todos despede
Marcando encontro
Para amanhã de manhã