Um começar constante
Um começar constante.
Todavia, é um começar constante.
Tudo segue seu curso embalado pelo sonho, ora desespero.
Quando na curva do caminho ainda há sombras.
Há sombras e um riacho de águas límpidas.
Bálsamo aos corações impuros.
O sonho se dissipa num simples bailar do vento.
Quando a luz púrpura não é mais, turva o pensamento.
Fugaz padecimento.
Todavia é um começar constante.
E o ontem se perdeu caiu no esquecimento
Nada mais será como antes.
Os sonhos sob os olhares das estrelas
Os risos sob os raios da lua.
Que já não é tão minha, mas cobre o rio de prata.
Que não é tão sua, mas ilumina seus passos no calçadão.
Todavia, é um começar constante.
Meus passos, meus erros, meus acertos.
Os aprendizados, amores quebrados.
Quando na curva do caminho ainda há sombras.
Para o repouso dos errantes dos destoantes improváveis.
Desamores não são fardos, mas sim troféus,
Conquistados ao longo do tempo!
Todavia, é um começar constante...
Amantino Silva 29/01/2016