Minha Doce Loucura.
Loucura, poesia bela,
Doce veneno,
Ao qual me entorpeço.
Cansei desses versos cinzas,
Que a lucidez,
Insiste em me citar.
Não quero as pálidas manhãs geladas,
De pés acorrentados nos sapatos,
E pulmões cheios de gases tóxicos,
Que tornam os sonhos sussurros distantes.
Esta loucura
Que tu abominas,
E que aos poucos me destrói e me mata,
É a realidade mais sensata
E mesmo breve mais colorida que todas as outras.
Viver 100 anos,
Ou apenas 1 não é uma tragédia,
Desde que saibas que seus pés,
Seguem o destino que querem seguir.
E que não vives as sombras de sonhos roubados,
Que você sofre calado, em silêncio.
Enquanto tua mentira estampada na face,
Apenas sorri.