Saga de poeta...

O olhar, não mais vagueia

Trafega...

Entre rostos entupidos de tédio

Robôs andantes, entre carros e prédios...

Permeia uma visão distorcida

Qual, o sentido humano da vida...

Consome-se tanto!

Para tanto, somos consumidos...

Onde andará hoje:

Os passos do tempo

O aroma da paz

O aconchego do repouso

O sabor do momento...

E o poeta, ainda encontra poesia

No tempo que voa, não anda

No odor da paz apodrecida

No cansaço voraz, no momento insosso

No humano, que se esvai aos poucos

Um dia, máquina será

Ou... Semimorto...

Ema Machado

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 13/12/2017
Reeditado em 10/11/2021
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