Limites de mim
Às vezes quero muitas coisas
tenho muitas, mas não sei
às vezes é como se algo falta
ou se eu não fosse esse alguém
São tantos planos, tantos sonhos
tão distantes do que sou
são tantos dias, casos, medos
que já não sei o que restou
Se é que em mim algo se esconde
por que tão profundo isso está?
Se tenho a vida, um horizonte
por que não vejo o que está?
Quanto almejo o que virá
como se existisse sorte
se houvesse um certo ou um errado
escolha certa, ou então a morte
É tão estranho e tão difícil
eu não consigo entender
mas o controle do meu vício
está além do meu prazer
e para aquém do impossível
aquilo que eu não quero ver