MINHA SETENÇA
Por ondas bravias e tempestades tempestuosas,
Sombrias e ocultas qual noites sem luas,
Breu, no escuro desnudo teus anseios,
Inebriados são teus atos que nos altos
Ludibriosos sonhos que nunca serão realidades,
Lâminas afiadas e cortantes,
Sangram sangue impiedosamente,
Cortam carnes desnudas sem pudor,
Inquietantes são as cicatrizes
Que deixam marcas no tempo,
Não deixam saudades sem dores,
E os amargores da minha sentença,
São larvas ousadas que ferem,
Que grudam na pele desnuda,
E inundam tua decência,
A inercia de teu corpo,
Feito estátua que perene no tempo,
E sem espaço agoniza ao relento,
E o tempo parou,
Eu nascendo outra vez,
Nunca mais minha sentença,
Nunca mais minha demência,
Os sonhos delírios em vida,
Que minha vida sufocou,
E nunca mais o meu destino,
Será entregue ao desatino,
Vou cantar ao luar,
E dançar com as estrelas,
E minha vida assim iluminar,
O meu eterno caminhar.