MINHA SETENÇA

Por ondas bravias e tempestades tempestuosas,

Sombrias e ocultas qual noites sem luas,

Breu, no escuro desnudo teus anseios,

Inebriados são teus atos que nos altos

Ludibriosos sonhos que nunca serão realidades,

Lâminas afiadas e cortantes,

Sangram sangue impiedosamente,

Cortam carnes desnudas sem pudor,

Inquietantes são as cicatrizes

Que deixam marcas no tempo,

Não deixam saudades sem dores,

E os amargores da minha sentença,

São larvas ousadas que ferem,

Que grudam na pele desnuda,

E inundam tua decência,

A inercia de teu corpo,

Feito estátua que perene no tempo,

E sem espaço agoniza ao relento,

E o tempo parou,

Eu nascendo outra vez,

Nunca mais minha sentença,

Nunca mais minha demência,

Os sonhos delírios em vida,

Que minha vida sufocou,

E nunca mais o meu destino,

Será entregue ao desatino,

Vou cantar ao luar,

E dançar com as estrelas,

E minha vida assim iluminar,

O meu eterno caminhar.

Ricardo Nunes de Sales
Enviado por Ricardo Nunes de Sales em 09/12/2017
Código do texto: T6194546
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