A flor é você

A flor é você

Sei que da flor, não sou nada...

... Nada sou nada quero.

Do caule, do caule talvez...

... Os espinhos...!

Os mesmos que cravam, sagram...

... E ferem minh’alma.

Vivo num mundo ruído, esvaecido, perdido.

Em busca da Adália, ou da Rosa.

Meu coração latente, forte palpita.

Num frenesi, impulsivo, se agita.

Em devaneios, a flor em sangue, desabrocha.

Que saudade da Adália, da Rosa.

Saudade... Da doce cabrocha.

Meu habitat... Meu habitat é a zona da mata.

Onde cultivo, belo jardim, de D’alias e Rosas.

Ornado, ornamentado jardim...

Envolto e disposto... Da vida à choça.

Adilson Tinoco

AdilsonTinoco
Enviado por AdilsonTinoco em 07/12/2017
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