Onde estás?
Onde está a carícia inebriante?
As mãos que deslizavam freneticamente nas curvas delineadas....
Onde estás?...
Os lábios que ardiam num frescor que não se podia perscrutar..
Onde estás?...
Não ouço mais a sua voz que mitigava toda minha dor....
Onde estás?...
Sua ilharga protuberante e esculpida que me levou a delírios inimagináveis...
Ficaram em meus sonhos....
Se foram da minha realidade tornando-me encarcerado em angustias e desejos de tê-la novamente....
Seus olhos, farol de um mar que dissipavam nebulosa incerteza, se foram....
Onde estás?