Paixão endereçada
Quando estou com ela sou
Inscrita poesia.
De olhar o verde cacto dos seus olhos
Eu viro mar.
De ouvir o suspiro das suas ondas
Eu entro em transe...
De sentir o cheiro daquela respiração
Eu me embriago!
E quando toco o coração
Que intensamente ela guarda entre as pernas
Bate, bate, bate...
Até que o peito dela
Se abre em direção ao céu!
Faria dela tela.
Esse presente eternizado,
Que guarda num olhar seu mundo inebriado...
Meu tropeço tem culpada!
É a vontade de beber
A aquarela que encontrei.