TÃO VELHA A NOVA ROUPA
Sair do alento do que se faça,
Ao inusitado surpreendente, massa!
Fugir do oportuno alcance ao medíocre,
Ao desafiante paraíso que persiste.
Largar do conforto,
deixando a velha roupa,
Conflito de civilidade,
Libertar-se é identidade.
E no perpassar de ontem a hoje,
Não há o que apague...somente o que mude.
Tão duro, no que a humanidade deixa rastro,
Legado, histórico, desviando-se no passo...
Vale a nova roupa, sem forjar imagem,
Tão velha com a cara da coragem,
Arrancando-se de si, nada acontece à toa,
pois se vê, tão velha a nova roupa.