TÃO VELHA A NOVA ROUPA

Sair do alento do que se faça,

Ao inusitado surpreendente, massa!

Fugir do oportuno alcance ao medíocre,

Ao desafiante paraíso que persiste.

Largar do conforto,

deixando a velha roupa,

Conflito de civilidade,

Libertar-se é identidade.

E no perpassar de ontem a hoje,

Não há o que apague...somente o que mude.

Tão duro, no que a humanidade deixa rastro,

Legado, histórico, desviando-se no passo...

Vale a nova roupa, sem forjar imagem,

Tão velha com a cara da coragem,

Arrancando-se de si, nada acontece à toa,

pois se vê, tão velha a nova roupa.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 03/12/2017
Reeditado em 19/04/2018
Código do texto: T6189173
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.