Insônia

O silêncio me acordou de madrugada.

A Lua recitava poemas e cintilava o

Brilho de uma língua não verbalizada.

O céu ali parado no mesmo lugar,

No engarrafado trânsito de nuvens,

Enquanto o mar descia a conta gotas.

Diga: quem vai arrumar essa bagunça?

Brincaram de constelações. Deixaram

Estrelas espalhadas por todas as Nações!

O silêncio me acordou de madrugada.

Não adormeci depois disso. Seria muito

arriscado sonhar com outros mundos.

Autor: Augusto Felipe de Gouvêa e Silva.

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Poeta Curitibano
Enviado por Poeta Curitibano em 01/12/2017
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