Sei lá
Sei lá... sei lá...
Entre picos e miúdos consternados
Aquela voz que o surdo escuta, ouvi
O som que o mudo emite, falei
A luz que guia o cego, eu vi
Estou a procura da afluência contrária
Perco-me em labiríntico melancólico
Prestes a uma deflagração
Entoando me disperso para um derradeiro
Onde a cantilena ecoa por entre os antagônicos da vida
Enodoado deito no meu escárnio
Excedido fico por ali à desejar...
Sei lá!