O SOL BRILHA NO FRONT

O soldado se escondia na trincheira.

Desesperado, balas por toda a parte.

Milhares de coisas passando pela sua cabeça;

Gritos de dor faziam alarde.

Ele que, tão jovem, mal vivera a vida.

Deixou a esperá-lo família e namorada.

O que fazia ali? Era um artista;

Fazia teatro. Aquele soldado peças encenava...

E tal como uma peça de teatro;

Os tiros cessaram-se e o silêncio

Abraçou a todo o acampamento.

Acabou a guerra! Gritou o tenente, entusiasmado.

Nem mesmo os feridos sentiam dor naquele momento;

E o sol tornou mais claro aquele dia cinzento.

Poeta imaginário
Enviado por Poeta imaginário em 30/11/2017
Reeditado em 30/11/2017
Código do texto: T6186071
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