A DÁDIVA DE AFRODITE NUM BEIJAR APOLO
(...)
Um violão na parede,
sozinho,
calado,
gaita e flautas à mim.
Por que tu se debate na melodia do coração solitário?
Acreditar que o violão é um anjo abstrato,
perdido no pó do vendaval em neblinas deste verão.
Perguntar a flauta dum adeus Seráfico de um santo maestro da noite,
poesias são contemplações de Wolfgang aturdido com a genialidade das rãs?
Mesmo o amor em violões com cordas de ouro morre.
É Shambalah a chamar espíritos para um sono.
Percebe caro leitor,
o tempo é dedilhares de fantasias estúpidas e risonhas.
E o jovem escritor traspassado com aguda melodia dos anjos tão sozinho quanto em todos os dizeres da quimera sem fôlego.
O nosso fim aos sete céus da ópera.