Sou a ave que voa
Sou a ave que voa
Sou a mata tão nua
Sua voz que soa
Sua pele que sua
De quem faz a corte
Eu sou o riso e a cócega
No açoite da noite
Sou a lágrima grossa
Estou no frio que se esvai
Na corrente de ar seco
Estou na chuva que cai
E faz florir o teu peito