CABALA

A flor não machuca,

Exerce apenas a função predestinada.

Bela, perfumada

Mel.

Aquela sempre dada,

Pura,

Unicamente amor.

Não confunde,

Não fala.

No silêncio

É cabala

A dizer

Em meio ao barulho

Da saudade, maciez

Do espaço

Eternamente aberto

Quietinha

Flor de ontem

De hoje e sempre.

Viva a exalar

Tudo que pode

E nada diz,

Ao contrário

Do imaginado,

Nada sabe

Só entende da raiz

E de ser flor

Em busca de ser feliz.

Dalva Molina Mansano.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 29/11/2017
Código do texto: T6185565
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