MÁSCARA

MÁSCARA

Essa máscara

Que me cobre a ossada

Que transforma-se

Dia após dia

Retrata com o passar do tempo

Um carnaval de tipos

Um sem número de fantasias

Maior número ainda de alegorias

E carrega vários adereços

Ri

Chora

Encabula-se

Enraivece-se

Envaidece-se

Desespera-se

Tortura-se

Até que cai a máscara

E ficam os ossos

Mascarados em terra firme

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 29/11/2017
Reeditado em 29/11/2017
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