Deixar a vida profana

Quero sair dessa profana vida
Deixar as putas só para gastar
Curar as passadas feridas
Deixar o carteado e mesa de bar.

Eu bem sei que não é  legal
Noites de boemia, jogo e bebida 
Em puteiros sujos em bacanal
Vivo enfadada ilusão dolorida.

Vida insólita, inseria e banal
Ter que pagar por uma metida
Tentar levantar meu astral
Deixar perdida vida incontida.

Quero correr a beira do mar
Minha santa mãe escutar
Eu preciso me achar
Ter a chance de novamente amar.

Assim sou o sonho sem esperança
Merda de delírio a  me matar
Febre que jamais descansa
Sofrido ser sem ninguém amar.

 Coisas boas com tempo virão,
 as minhas mesmo incoerente, de repente!
 

IN TIME:
Pouco bebo, não jogo, menos estou perdido... Viajo em extâse no meu mundo, bem-vindos a ele. Poeta eu sou. Belo dia abraços meus, JUDD