LOUCO DELÍRIO
Ainda queima a febre
e a louca lâmina ainda corta
a minha sofrida carne
O dardo entra e fere
Dois rios cortam meu rosto
Te vejo em minha parede
Um coquetel doce-amargo
que tua ausência borbulha
E o teu fantasma persiste
O peito rasga em pedaços
Nossa canção ainda ecoa
Voce me vem em miragens
Dois rios correm de novo
Sem mar para desaguar
O sol desponta e eu morro
Penso em nós dois noite e dia
E sempre hei de te amar!