FEBRE TERÇÃ

E quando eu me atrapalhava

Com o fecho de teu sutiã

E por fim encaixava

Teus seios em minha mãos.

E quando você me procurava

Com teus lábios de romã

Era em ti que eu aplacava

A minha febre terçã.

Hoje fico te procurando

Em cada fibra de meu ser

Enquanto vou me embriagando

Com tudo que suporto beber

E ouço tua voz murmurando:

Assim me matas de tanto prazer!

*"DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ, de João Bosco e Aldir Blanc.