OS LIMÕES ESTÃO AZEDOS

Andando de braços pelo jardim

Não posso tirá-los pois sim

Tudo dependo dos meus braços

De minhas mãos e de meus dedos

Os limões estão todos azedos

Não me levo aos embaraços

Nem às tramoias traiçoeiras

Passo longe das ratoeiras

Não sou rato não senhor

Eu sou a liberdade em pessoa

Eu vim embora de Lisboa

Desembarcando em Salvador

Desde então perdi o rumo

Sou poeta louco eu assumo

Não encontro boa saída

Já Fugi do sanatório

Sou um mundano simplório

Moldado ao destino da vida!

Escrito as 17:02 hrs., de 24/11/2017 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 24/11/2017
Reeditado em 24/11/2017
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