Ao que, algo...

Às mãos tocadas

laçadas, entrelaçadas

Um sonho de um eterno

elo remido das despedidas

repentinas para uma

selada morada de açúcar;

ao chorar que tuas lágrimas

não toquem o chão para

que não sofra de frio.

Tu és como o soldadinho

perdido do ninho;

És um tanto bravo, mas

tua singeleza renega teu

punho fechado.

Precisa ver à rebrilhar-se

teus olhos pequenos

com a chuva que ontem

molhou o teu quintal.

Destemidos, parecem

até que sustentam

teus dilúvios.

Jack Sousa

Pela fresta
Enviado por Pela fresta em 24/11/2017
Código do texto: T6180870
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