Ao que, algo...
Às mãos tocadas
laçadas, entrelaçadas
Um sonho de um eterno
elo remido das despedidas
repentinas para uma
selada morada de açúcar;
ao chorar que tuas lágrimas
não toquem o chão para
que não sofra de frio.
Tu és como o soldadinho
perdido do ninho;
És um tanto bravo, mas
tua singeleza renega teu
punho fechado.
Precisa ver à rebrilhar-se
teus olhos pequenos
com a chuva que ontem
molhou o teu quintal.
Destemidos, parecem
até que sustentam
teus dilúvios.
Jack Sousa