Amigo do peito,da mão estendida,
nas horas incertas, afagos na certa,
conselhos úteis de forma entendida.

Amigo que não sou digno de ser amigo,
do ombro disponível, sem hora marcada,
em que, nas turbulências da vida, me abrigo.

Feixe de luz que não me deixa sozinho,
revérbero visível, indicando as saídas,
oásis límpido me saciando no caminho.

Amigo de pronto, se doando no pranto,
sorriso perene, luzente, demais confortante,
que olha na alma purificando-a de encanto.

Amigo que amo, apreciavelmente gratificado,
espelho que miro, caminho seguro que sigo,
Deus lhe pague pela amizade, muito obrigado.


 

Autor Benedito Morais de Carvallho (Benê)

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