MATO O ÓDIO SOLTO O AMOR
Mato o ódio solto o amor,
Deixo valer a linda e doce ilusão de amar.
Arranco o sorriso para deslizar,
Vai se a rudeza e o rancor.
Num compasso lógico,
Se vai a dor que ora torturava,
Doce, doce amor na cara,
Num compasso ilógico.
De qualquer jeito ainda há tempo,
Corro e toco é abrasão,
Arrancando meu sorriso do chão.
Mato o ódio e levo amor, consenso.
Não dá para relevar a possível dor,
Pois sem amor,
Matamos nós.