MATO O ÓDIO SOLTO O AMOR

Mato o ódio solto o amor,

Deixo valer a linda e doce ilusão de amar.

Arranco o sorriso para deslizar,

Vai se a rudeza e o rancor.

Num compasso lógico,

Se vai a dor que ora torturava,

Doce, doce amor na cara,

Num compasso ilógico.

De qualquer jeito ainda há tempo,

Corro e toco é abrasão,

Arrancando meu sorriso do chão.

Mato o ódio e levo amor, consenso.

Não dá para relevar a possível dor,

Pois sem amor,

Matamos nós.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 23/11/2017
Reeditado em 15/05/2018
Código do texto: T6180028
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