Calabouço

Ao confronto torno-me saber

Quão belas fruem nações autônomas

Residem pois âmago

Inconsciência jaz repouso ostentar.

Uma, zwei, trois or more

Formas disformes encaixando-se

Contornando sentimentos belos inexprimíveis

Sem conterem-se apenas são.

Vai-se algo erudito

Encantar aos ouvidos

Notas nórdicas, ocultas, belíssimas

Se quis ver o sol por celas

Frias, abrigando seres inconfundíveis

Laços em harmonias incompreensíveis

Indevassáveis desejos

Por ângulos límpidos

Ponho-me desconstruir imagens santas

Não prostrados fiéis

Jamais desperceba

Subestimadas sutilezas

Caem! Correr! Entregue-se!

Em mãos a confiar.

Lugar eternal reside em mim

A meu sentir elevo pecaminosa fronte.

Compactue comigo

Ventanias virão

E partirão seguindo a lei

Que a vida renova-se como fênix

Integrando medos e falhas

Confessados num tendencioso tribunal

Ali alego-me culpada

A dizer que meu crime é não presente quanto gostaria

Em teus inocentes juras e extravagâncias

Ser.

Ontem sonhei planos táticos

Viemos á altura do impositor

Que não se repele destino nosso

Agora sonho injúrias á prisão

Do amargar de sermos atípicos

Deliciosos jogos de azar e pragas.

Amanhã sonharei

Males ao novo mundo

Maldições aos seus elegantes diamantes

Disformes agora e pra sempre.

Ligeia Amanna
Enviado por Ligeia Amanna em 23/11/2017
Código do texto: T6179665
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