Meu verbo

Palpites não escrevem a minha história

Ficam opinando, querendo regrar

Saiba que não ando pelo trajeto dos abatidos

Caminho com meus próprios pés, sou perigo

Longe de todos, faço o meu jogo

Tentam me derrubar, só tentam

Marginalizam o meu poetizar

Denominam com seus fatídicos julgamentos

Pré-letrados, vocês não me encaram

Vocês caem em suas ciladas

Que não passam de meras barricadas

Barricadas de inveja, a emulação

Pobres coitados, decaem em suas próprias ilusões

Olhe, não fixe o olhar...

Pare, não deixe de andar...

Seja você mesmo

Fite apenas o seu espelho

Não queira o meu revérbero

Pois ele é único!

Vai, corrompa a sua limitação

Antes de vir com essa sua palpitação...

Vagueio por onde quero

Não serei escravo de um anêmico do verbo.

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 21/11/2017
Reeditado em 21/11/2017
Código do texto: T6178429
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