O triunfo da auto-observação

Permeado de beleza

Aquieto,

E desnudo as persianas d'meu olhar

Como um parto

Avisto o substrato do orbe

Esse infindo oceano azul, interestelar

É translúcido

Imanente

Transcendente

E no silêncio, nos ensina,

Os fenômenos da auto-observação

Exemplificando, didaticamente, a como não se apegar a ilusão

É como as nuvens que se revelam como os nossos pensamentos

E estão sempre a se transfigurar

Bailam de branco, de cores cinzentas, e até de sombras, podem nos banhar

Desse mesmo céu, vertem até lágrimas

Pois, tamanho é o amor, a emoção

É o próprio encantamento do Criador, com a sua criação

É magnânimo Imponderável

Agradeço pela sabedoria ímpar

E quando jorrar dos céus tuas lágrimas

Banharei minh'alma e me prostrarei a te apreciar.

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 21/11/2017
Reeditado em 28/01/2022
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