O triunfo da auto-observação
Permeado de beleza
Aquieto,
E desnudo as persianas d'meu olhar
Como um parto
Avisto o substrato do orbe
Esse infindo oceano azul, interestelar
É translúcido
Imanente
Transcendente
E no silêncio, nos ensina,
Os fenômenos da auto-observação
Exemplificando, didaticamente, a como não se apegar a ilusão
É como as nuvens que se revelam como os nossos pensamentos
E estão sempre a se transfigurar
Bailam de branco, de cores cinzentas, e até de sombras, podem nos banhar
Desse mesmo céu, vertem até lágrimas
Pois, tamanho é o amor, a emoção
É o próprio encantamento do Criador, com a sua criação
É magnânimo Imponderável
Agradeço pela sabedoria ímpar
E quando jorrar dos céus tuas lágrimas
Banharei minh'alma e me prostrarei a te apreciar.