Indivíduo
Cada um que viva e morra na sua própria novela,
E que sonhe à sombra futura das suas sementes,
Cada um vente seu sopro, afogue em suas marés,
E que seja, nos húmus, restos do feto que cresceu.
Cada um que sinta e minta a sua própria história,
E que refaça seus ritos nas fogueiras inquisitórias,
Cada um leve à boca o garfo e sangre seu palato,
E que seja, nos dias, a luz do seu anoitecimento.
Cada um que viva e morra na sua própria novela,
E que sonhe à sombra futura das suas sementes,
Cada um vente seu sopro, afogue em suas marés,
E que seja, nos húmus, restos do feto que cresceu.
Cada um que sinta e minta a sua própria história,
E que refaça seus ritos nas fogueiras inquisitórias,
Cada um leve à boca o garfo e sangre seu palato,
E que seja, nos dias, a luz do seu anoitecimento.