Belém

Belém, de abraçar os quietos e inquietos.

Tem chuva, muita chuva lavando almas...

Belém branca, céu pós chuva.

Tem sol quente, afeto expressado

Sempre como o último beijo,

Dança dos tempos.

Tem feijoada de gente,

Azul, verde, amarelo e branco.

Brasileiros.

Se o mundo visse esse riso estonteante

Negro, claro. Floral. Belo.

Também o riso das crianças do interior

O tempo artificial seria esquecido.

Belém, explosão insaciável de gostos e aromas...

Entre em contato, sinta. Entre. Todos.

Izandra Varela
Enviado por Izandra Varela em 18/11/2017
Reeditado em 18/11/2017
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