O X DA QUESTÃO.
No começo é
um fogo o mar
de amar,
depois a coisa
abranda
e vira brasas,
depois pombos
sem asas,
e sem expectativas
de voarem,
mas lá no fundo
vive uma brasinha,
esperando o ato
de uma boca soprar,
ai vem requentando
o passado,
e quando damos conta,
o presente esta
fumegando,
e num calor mais quente
os corações se derretem,
viram sorvetes ao sol,
ficam molengos,
de tanto admirarem,
ai, esta o x da questão,
pra mim, o amar,
é um vulcão,
que nada pode apagar.