Nosso eu
Misturas, estampas, máscaras
Povoando esse horizonte disforme
Plantado a ilusão do nada
Que pensamos sonhado
Este bicho que nos corroí
A tal inventada esperança
Que não nos tira do lugar
Apenas insinua o irreal esperado
Deixando todos perdidos
Entre noções distorcidas
Nesse mundo sem ecanto
Onde tudo beira o impossível
E nesse contexto quem dera,
Os homens encontrassem o caminho do hades
E lá permanecessem por seis meses
Mesmo tanto com as ninfas
E assim descobrissem os seus reais desejos
Que transitam sempre pelo dissimulado
Seriam agora àqueles que verdadeiramente os impulsiona
Os quais ecoam nos dois passos
Isso é o que os torna gente
Passear sem receio pelos dois mundos