SILÊNCIO
Silêncio
Silêncio, como de uma sala de concerto
Nada mais se ouviu
A não ser a batida de seu coração
E o movimento vital dos pulmões
E no seu rosto, fulgurava uma lágrima cristalina
E naquela cena alucinante sentia
Os olhos ferventes de paixão
Nenhum artista em sua perfeição
Não poderia traduzir
Nenhuma pintura, ou escultura
Ou pretensa e laboriosa poesia.
Ela chorava de cândida emoção
O amor declarado
Em sua última canção.