SILÊNCIO

Silêncio

Silêncio, como de uma sala de concerto

Nada mais se ouviu

A não ser a batida de seu coração

E o movimento vital dos pulmões

E no seu rosto, fulgurava uma lágrima cristalina

E naquela cena alucinante sentia

Os olhos ferventes de paixão

Nenhum artista em sua perfeição

Não poderia traduzir

Nenhuma pintura, ou escultura

Ou pretensa e laboriosa poesia.

Ela chorava de cândida emoção

O amor declarado

Em sua última canção.

Gedeane Costa
Enviado por Gedeane Costa em 14/11/2017
Código do texto: T6171202
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