MEMÓRIAS NUAS.

Olhe!

Espere um pouco,

deixe-me respirar,

o sol põem fogo

na nossa janela,

la fora

esta tudo acordado,

a essa hora

a ultima gota de orvalho

deve ter secado,

o leite já esta com coalho,

e talvez a massa já foi

cortada,

vamos ver o dia,

e essa nossa agonia

será apenas passado.

Venha! vamos nos despir

da noite,

apagar acertos e os erros,

vamos rirmos das nossas

caras,

bote seu vestido de casa,

amarre bem seus cabelos,

vista-me o paletó,

amarre os meus sapatos,

vamos dar as caras,

esconder

nossas memórias nuas,

o dia está tão belo,

e o quarto ainda

está fechado.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 13/11/2017
Reeditado em 13/11/2017
Código do texto: T6170982
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