Alma Andarilha
Há no crepúsculo
Sinais de novos tempos?
A pedra não mais machuca o calo...!
Mãos imberbes
Com cheiro de pólvora?
O odor da morte sob o domínio do falo...!
Antigas trombetas
Que não mais despertam gentes?
Sem respostas em meu silêncio calo...!
Sobrevivem almas
Nessa estreita passagem?
Neste meu destino andarilho eu ainda falo...!