Folhas
Você fecha os seus olhos para beijar, para cantar
Para sentir muita saudade
Fecha os olhos para não sofrer
Fecha os olhos para amar
Sonha que está vivo, para não morrer
Fecha os olhos para o amor reaprender.
Tem brisa
Que nos encontra mesmo no meio do deserto
Ou escondidos
Sem querer ninguém por perto.
Tem palavras que jamais foram ouvidas
E de intensas
Invade-nos, nos retira da demência,
Vem com o vento na melodia suave
Nos versos simples, que encantam
Mostrando o poder do silêncio recriando vida.
Então você abre os seus olhos e tem outra visão
Porque as letras que vão caindo contra o tempo
Feito folhas no outono, ressecadas, vão, vão, vão,
Às vezes tristes e sem rumo
Na imensidão do mundo, em pó, se tornando,
Soprado até nós.
Nós tão pequenos, perdidos, e transformados,
Esquecidos de nossas almas, sem voz.
Alma,desnuda, escrita, sem significado
O amor precisa de poucas palavras
Para um longo abraço a alma aterrissa,
Bebe calada, a brisa.
Para sentir muita saudade
Fecha os olhos para não sofrer
Fecha os olhos para amar
Sonha que está vivo, para não morrer
Fecha os olhos para o amor reaprender.
Tem brisa
Que nos encontra mesmo no meio do deserto
Ou escondidos
Sem querer ninguém por perto.
Tem palavras que jamais foram ouvidas
E de intensas
Invade-nos, nos retira da demência,
Vem com o vento na melodia suave
Nos versos simples, que encantam
Mostrando o poder do silêncio recriando vida.
Então você abre os seus olhos e tem outra visão
Porque as letras que vão caindo contra o tempo
Feito folhas no outono, ressecadas, vão, vão, vão,
Às vezes tristes e sem rumo
Na imensidão do mundo, em pó, se tornando,
Soprado até nós.
Nós tão pequenos, perdidos, e transformados,
Esquecidos de nossas almas, sem voz.
Alma,desnuda, escrita, sem significado
O amor precisa de poucas palavras
Para um longo abraço a alma aterrissa,
Bebe calada, a brisa.